terça-feira, 10 de novembro de 2009
(Texto: Lena Gino)
De repente tudo desaba...
O amor vai mal, o trabalho pior...
A geladeira quebra na mesma semana em que aparece a goteira...
O pagamento atrasa, o carro enguiça, o filho fica de recuperação...
O corpo adoece, a tristeza vem...
Aí a gente pensa: será que o mundo virou do avesso?
Eu prefiro pensar que não.
Porque as dores passam... As coisas se consertam... Os amores vão e vêm... as crises se resolvem...
Perder a calma, arrancar os cabelos, chorar, maldizer a vida, não resolve nada... Mas tudo bem: no momento da raiva - mas só por um segundo - a gente pode extravasar, gritar, pra não ter um infarto.
Eu aprendi que o tempo é um mestre na arte de refazer as coisas.
Ele nos dá ferramentas precisas pra remodelar, recolorir, reconstruir a vida.
Só o tempo nos dá a chance de ver que tudo é questão de tempo, mesmo...
Por isso, está em nossas mãos montar tudo de volta.
Com calma.
Porque nada se desfaz à toa. Coisas novas precisam ser erguidas.
Mãos à obra, então!
Use o tempo a seu favor. Vá devagar. Os caquinhos de um mundo desabado podem servir de base pra um mundo totalmente novo... e até mais forte.
Olha bem lá na frente... Olha quanto tempo pra colocar as coisas em ordem.
Não tem jeito, o mundo desaba de vez em quando. Mas você não tem que desabar junto.
Sendo assim, quando você olhar em volta e ver que tudo já está no chão, o segredo é se manter em pé!
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Em Busca da Riqueza.
Monte Castelo
Legião Urbana
Composição: Renato Russo (recortes do Apóstolo Paulo e de Camões).A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja
Ou se envaidece...
O amor é o fogo
Que arde sem se ver
É ferida que dói
E não se sente
É um contentamento
Descontente
É dor que desatina sem doer...
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...
É um não querer
Mais que bem querer
É solitário andar
Por entre a gente
É um não contentar-se
De contente
É cuidar que se ganha
Em se perder...
É um estar-se preso
Por vontade
É servir a quem vence
O vencedor
É um ter com quem nos mata
A lealdade
Tão contrário a si
É o mesmo amor...
Estou acordado
E todos dormem, todos dormem
Todos dormem
Agora vejo em parte
Mas então veremos face a face
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade...
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa , que eu leve o perdão,
Onde houver discórdia, que eu leve a união,
Onde houver dúvida, que eu leve a fé,
Onde houver erro, que eu leve a verdade,
Onde houver desespero, que eu leve a esperança,
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria,
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Consolar que ser consolado
Compreender que ser compreendido
amar e ser amado
Pois é dando que se recebe
É esquecendo que se encontra
É perdoando que se é perdoado
E é morrendo que se ressuscita para a vida eterna
domingo, 1 de novembro de 2009
Algumas pessoas acreditam que a vingança é uma
demonstração de grande coragem. Afinal de contas não se pode tolerar
uma afronta sem se rebaixar.
Pensam que a tolerância e a indulgência seriam prova de fraqueza ou de
covardia.
Todavia, temos de convir que o ato de vingar-se jamais
constitui prova de coragem.
Geralmente, quando buscamos revidar uma ofensa o fazemos
movidos pelo medo do agressor ou da opinião pública.
Não importa que a nossa consciência nos acuse de covardia ou
indignidade, o que nos interessa é que a sociedade não nos julgue assim.
O mesmo não ocorre com relação ao ato de perdoar. O perdão, sim,
exige do ofendido muita coragem e dignidade.
Enquanto a vingança é uma ladeira fácil de descer, o perdão é uma ladeira
difícil de subir.
Algumas pessoas costumam enfrentar corajosamente os mais graves
perigos, mas sentem-se impotentes para tolerar uma pequena ofensa.
Escalam, com ousadia, altas montanhas, saltam de pára-quedas
desafiando as alturas, enfrentam animais ferozes, aceitam os desafios
do trânsito, navegam em mar revolto com bravura, mas não conseguem
suportar um mínimo golpe da injustiça.
Dão grande prova de coragem em alguns pontos, mas não relevam a
investida da ingratidão, da calúnia, do cinismo, da falsidade,
da infidelidade.
Realmente fortes são aqueles que conseguem conter-se diante
de uma agressão.
A verdadeira fortaleza está nas almas que não se descontrolam
quando são ofendidas.
Que não se impacientam quando são incomodadas.
Que não se perturbam, quando são incompreendidas.
Que não se queixam, quando são prejudicadas.
Verdadeira coragem é aquela de que o Cristo nos deu o exemplo.
Ele sofreu a ingratidão daqueles a quem havia ajudado,
enfrentou o cinismo dos agressores, foi ultrajado, caluniado,
cuspiram-Lhe no rosto e O crucificaram, e Ele tomou uma única
atitude: a do perdão.
Por várias vezes, em sua passagem pela terra, o Homem de Nazaré
teve motivos de sobra para revidar ofensas, mas sempre optou pela
dignidade de calar-se.
Diante das agressões recebidas, o Meigo Rabi da Galiléia passava
lições grandiosas, como aconteceu com soldado que O esbofeteou
quando estava de mãos amarradas.
Sem perder a serenidade habitual, o Cristo olhou-o nos olhos e
lhe perguntou: “se eu errei, aponta meu erro, mas se não errei,
por que me bates?”
Essa é a atitude de uma alma verdadeiramente grande.
Se Jesus tivesse parado em meio à caminhada do Gólgota, largado
a cruz injusta do suplício, para se voltar contra Seus agressores e
exercer sobre eles o direito de vingança, certamente não teria
passado à posteridade como Modelo de perfeição e de amor.
Fonte:
http://www.mensagensvirtuais.com.br/mensagem-A-vinganca-2/
Gabriel O Pensador
(Cavaleiro Andante)
Não me arrependo nem do que eu não fiz
não vou na onda desses imbecis
não tô na boca nem tô no nariz
quem fala muito não sabe o que diz
No meio do caminho pode ter uma pedra
mas no meio dessa pedra pode ter um caminho
a pedra no caminho pode ser um diamante
pode ser que ela me atrase, pode que eu me adiante
Toda pedra pode ser um diamante
todo dia pode ser um grande dia
toda noite pode ser aquela noite
aquela noite não foi mas também podia
Aprendi na poesia anestesiante
e na porrada sagrada de cada dia
que a gente pode e deve ser confiante
mas não pode dar mole nem quando a gente confia
Refrão
Esqueceram um zero na minha conta
se der mole, vagabundo monta,
o esquema é uma cama de gato
mas não vão me derrubar, não sou eu quem vai pagar o pato
não sou queijo pra engordar o rato
não fico de bobeira cafungando nessa ratoeira
quero ver quem vai dizer quem é ingrato
tô na dividida mas não entro de primeira
levei uma rasteira de quem sempre me tabelou comigo
antes só do que andar com esse tipo de amigo
malandro é malandro, mané é mané
mas quem faz pose de malandro é porque não é
Refrão
Cavaleiro Andante! sempre tô de pé
pro que der e vier, vou do jeito que der
Cavaleiro Andante! aprendi bastante
que a cabeça não é só pra segurar o boné
Cavaleiro Andante! sempre tô de pé
pro que der e vier, vou do jeito que der
sei que a pedra no caminho pode ser um diamante
nem sempre o que parece é
sei que a corda arrebenta no lado mais fraco
sei que a vida é uma sinuca mas confio no meu taco
confio no meu taco, se liga, pela - saco
na mesa é na caçapa mas no campo é no buraco
ouvi dizer que se ficar o bicho come, se correr o bicho pega,
mas a regra vai mudar
se eu ficar o bicho some, se eu correr o bicho arrega
se eu quiser pegar o bicho ele se entrega,
se eu pedir o bicho dá
se eu quiser que o bicho pegue aí o bicho vai pegar
a cobra vai fumar, o coro vai comer
o coro tá comendo então vai vendo, pode ver
eu já cantei a pedra pra você
Refrão
Fui Pixote, sei andar na escuridão
enfrentar moinho, derrubar dragão
Cavaleiro Andante, sei andar sozinho
Dom Quixote não tem medo de alucinação
desde o saco do meu pai tô na batalha
não nasci pra ser esparro de canalha!
Fonte: Site oficial